Dia Mundial da Trombose: conheça 5 maneiras de evitar a disfunção

A cada ano, estima-se que cerca de 180 mil novos casos de trombose venosa surgem no Brasil. A disfunção, muitas vezes silenciosa, é caracterizada pela formação de coágulos que bloqueiam a passagem sanguínea no interior das veias profundas. Quando não tratada, pode trazer sérias complicações, como úlceras de perna, embolia pulmonar e até mesmo levar ao óbito. Por isso, no dia 13 de outubro, Dia Mundial da Trombose, o alerta é para a prevenção de fenômenos tromboembólicos.

Segundo uma pesquisa do Ibope, 44% da população desconhece os sintomas dessa disfunção. “As principais manifestações aparecem pelo inchaço nos tornozelos, dor e sensação de cansaço e peso nas pernas, principalmente no final do dia”, afirma o especialista em angiologia, cirurgia vascular e endovascular, Dr. José Fernando Macedo, do Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular de Curitiba (IACVC). Além disso, pessoas que estão sobrepeso, fumam, não praticam exercícios, têm histórico familiar, possuem diabetes, pressão alta e colesterol alto, são mais propensos a desenvolver a doença.

De acordo com o especialista, há cinco maneiras fáceis de evitar a ocorrência do problema, que embora sejam conhecidas, precisam ser reforçadas. São elas:

1) Cuidar do peso;

2) Levar uma vida saudável com a prática de exercícios aeróbicos;

3) Abolir o tabagismo;

4) Cuidar de alterações no colesterol, triglicerídeos e glicemia;

5) Controlar a hipertensão arterial.

Apesar de ser mais comum em pessoas com mais de 40 anos, a trombose venosa tem sido um problema cada vez mais recorrente em jovens e adultos entre 25 a 35 anos, principalmente por estarem expostos aos fatores de risco que desencadeiam o processo da doença.

Tratamento

A trombose é mais comum nos membros inferiores, sendo, em 90% dos casos na perna esquerda e em 10% deles nos membros superiores, pelves, cavidade abdominal, torácica, cabeça e pescoço. “Além de orientações e do uso de meias elásticas, o principal tratamento é feito com medicações anticoagulantes”, explica Macedo. Ao contrário do que era feito antigamente, hoje, na maioria dos casos, não é necessária a internação do paciente. Dependendo dos sintomas, é possível fazer o tratamento ambulatorial com o uso moderado de anticoagulantes orais. O tempo de tratamento varia de 3 a 6 meses. Nas situações mais raras, pode ser necessário que o paciente tome medicações para o resto da vida.

Sobre o IACVC

O Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular de Curitiba (IACVC) foi fundado há 34 anos pelo Dr. José Fernando Macedo, especialista em angiologia, cirurgia vascular e endovascular. Hoje, junto ao Dr. Rodrigo Macedo, também especialista em cirurgia vascular e endovascular, e à Dra. Gabrielle Macedo, nutricionista com especialização em nutrição clínica, o instituto oferece orientações e tratamentos para problemas e doenças vasculares, além de atendimento voltado ao bem-estar e alimentação. Mais detalhes sobre o IACVC estão no site www.iacvc.com.br.