Mesmo demonstrando uma queda de 8% em 2015, o mercado de beleza e estética é indicado como um dos segmentos que mais crescem no país, considerado um dos mais promissores, se não o melhor, meios para se investir nos dias de hoje. O Brasil é o quarto colocado no mercado global da beleza, atrás apenas de Estados Unidos, China e Japão – números do IBGE mostram que o setor responde por 1,8% do PIB nacional.
Isabelly Scoz, da Sul Laser, explica que o mercado de locação de equipamentos médicos, dermatológicos e estéticos, por exemplo, praticamente não foi afetado pela queda do faturamento do setor, investindo em tecnologias recentes de alto valor agregado para manter o mercado ativo. “Quando se tem uma crise econômica e política no país, as pessoas costumam não fazer altos investimentos, automaticamente crescendo nosso mercado”, comenta Scoz sobre o mercado de locação.
Dados da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC) mostram que o momento é de inovação, ótimo para buscar novas maneiras e tecnologias e serviços para o consumidor. Neste ano, por exemplo, o mercado de estética praticamente desconheceu a crise, sendo que apenas 3,7% das empresas apresentaram falência, frente aos 24,9% de empresas tradicionais de outros ramos. Isabelly explica que a expectativa para o ano de 2017 é um crescimento de 15% na locação de produtos estéticos. “Apostamos que 2017 seja um sucesso, vamos lançar uma nova tecnologia para rejuvenescimento íntimo feminino e um rejuvenescimento intraoral”, finaliza.
A ABIHPEC ainda aponta que mesmo demonstrando uma queda de faturamento, consumidores do mercado de estética apesar de diminuir a quantidade, dificilmente deixam de comprar produtos ou de usufruir de serviços do meio, fato importante para demonstrar a robustez do mercado se comparado a outros setores.
