Minha Casa Minha Vida puxa crescimento no ramo da construção

Empresários do ramo da construção estão mais confiantes, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre). O Índice de Confiança da Construção (ICST), utilizado para medir as evoluções e retrações na confiança empresarial do ramo, teve aumento em março – tanto na comparação com fevereiro quanto na comparação com o mesmo período do ano passado. O programa habitacional Minha Casa Minha Vida teve participação nesse crescimento:

Ilustrações: macrovector/freepik

Na vanguarda do crescimento

Entre os setores da construção com resultados positivos, “Edificações” foi o grande destaque. Dentro dele, o índice do segmento “Residencial” foi o que mais contribuiu para o aumento da confiança do setor e deu continuidade a uma tendência que teve início em 2017, quando a recuperação começou. De acordo com a FGV Ibre, o crescimento do setor de construção em 2018 será impulsionado pela habitação. Esse desempenho é muito concentrado nos empreendimentos do programa Minha Casa Minha Vida.

Mudança nas regras

Em fevereiro do ano passado, as regras do Minha Casa Minha Vida mudaram: famílias com renda de até R$ 9 mil passaram a ter acesso ao programa. Assim que as alterações foram anunciadas, empresários e representantes de entidades do setor manifestaram otimismo com a novidade. Para eles, a medida tinha potencial para reaquecer não somente o ramo da construção, como toda a economia brasileira, com impacto no comércio, negócios, desenvolvimento social e geração de emprego.

Mais resultados

Índice de Confiança da Construção

  • Crescimento de 0,7 ponto em março
  • Atingiu patamar de 82,1 pontos

Índice da Situação Atual

  • Crescimento de 0,9 ponto
  • Atingiu patamar de 71,4 pontos, maior nível desde julho de 2015

Índice de Expectativas (IE-CST)

  • Crescimento de 0,5 ponto em março
  • Atingiu patamar de 93,2 pontos

Nível de Utilização da Capacidade (NUCI)

  • Retração de 0,5 ponto percentual
  • Atingiu patamar de 65%

Fonte: Governo do Brasil, com informações da FGV Ibre, da Câmara Brasileira da Indústria da Construção e da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias

Foto: Rafael Luz/Ministério das Cidades