Prefeitura avança no atendimento às reivindicações da Saúde

A Prefeitura de Curitiba está fazendo todos os esforços possíveis para dar continuidade à política de avanços na carreira dos servidores da Secretaria Municipal da Saúde. Como parte desse esforço, a administração municipal anunciou que pagará integralmente, até 17 de abril, os valores referentes ao reajuste do vencimento básico da categoria retroativo aos meses de dezembro de 2014 e janeiro e fevereiro de 2015. Isso representa um montante de aproximadamente R$ 5 milhões.
A medida foi comunicada oficialmente ao sindicato que representa os servidores da saúde, em ofício em que os secretários da Saúde e de Recursos Humanos destacam a importância de manter sem interrupções os serviços de saúde para a população.
A Prefeitura conta com o apoio e o entendimento de todos os trabalhadores da rede pública de saúde para garantir a qualidade e a normalidade do atendimento. Ao mesmo tempo, prosseguem as negociações para que seja finalizada a implantação do novo modelo de gratificações na Saúde.
Uma comissão paritária, com representantes dos servidores e da administração municipal, vai definir o modelo da nova gratificação Qualifica SUS e estabelecer o cronograma de implantação. O Qualifica SUS substituirá uma parte do antigo IDQ (Incentivo ao Desenvolvimento de Qualidade dos Serviços).
Outra parcela do IDQ foi incorporada aos salários dos servidores neste mês de março, atendendo a uma reivindicação histórica da categoria. Com isso, todos os servidores da Saúde tiveram aumento no vencimento base, sobre o qual são calculados todos os avanços na carreira e também a aposentadoria.
Além disso, os servidores passaram a receber uma compensação denominada IDQ residual, que visa garantir que nenhum servidor tenha perdas salariais até que o Qualifica SUS seja implantado. Recebem ainda gratificação por Difícil Provimento, valor adicional sobre o salário inicial da carreira, de acordo com o tipo do serviço e a localização geográfica. O Difícil Provimento foi implantado para UPAs e centros de especialidades e será estendida para o Serviço Móvel de Atendimento de Urgência (Samu) e CEO Rosário. Ao final da implantação do novo modelo, o Difícil Provimento vai variar de 10% a 30% sobre o salário e fará uma composição com o Qualifica SUS.

Foto: Maurilio Cheli/SMCS